Olhando para história de Redenção, observa-se que as pessoas que construíram o município eram de fato empreendedoras, por isso, conseguiram transformar Redenção na cidade pólo do Sul do Pará. Esse desejo de enriquecer, se dá bem, tem seu lado positivo, pois contribuiu com o desenvolvimento da cidade, mas por outro lado, gerou um individualismo que cegou a maiorias das pessoas para questões de interesse coletivo (de todos).
O resultado disso, se ver nas práticas e nos discursos dos políticos que governaram ou governam a cidade. Se aproveitando desse sentimento individualista, desenvolveram uma política baseada na troca de favores individuais para prender o voto do eleitor. É aquele negócio, você me dá um ovinho de páscoa, um prato de sopa, um conte de cabelo, paga minha conta de luz, me leva para o hospital, me garante um emprego na prefeitura ou contrata a minha empresa que eu faço a sua campanha e ainda voto em você.
Enquanto isso, as questões de interesse coletivo como o calçamento da rua, a faixa para pedestre e ciclista, o hospital funcionando como deve ser, a assistência social fazendo o seu papel, a escola bem preservada, professores bem pagos, a cidade urbanizada, todo isso, vai ficando de lado. Aliás, para que fazer administração que resolva esses problemas coletivos se é a resolução do interesse individual que dá voto?
Aqui fizeram valer ao pé – da - letra aquele velho ditado: Mateus! Primeiro o meu.
Está claro que o presente mais importante para cidade, daqui para frente, é a mudança dessa lógica na política local. Redenção precisa sai da 1ª pessoa eu, para 3ª pessoa Nós. Só assim a nossa cidade será uma cidade de todos e não apenas de alguns espertos. A final os políticos são frutos do povo e os votos do povo frutos dos políticos.
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