segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Carreta fica enganchada em ponte submersa do Rio Arraia no Pará

Foto: J. Rodrigues





Foto: J. Rodrigues

Sábado (26/11), por volta das 15 horas, uma carreta carregada de carne ficou enganchada na ponte que foi improvisada para substituir a ponte principal em reforma na PA 287, sobre o Rio Arraia. Mais ou menos 20 centímetros d’água cobriam a ponte, quando o motorista tentou passar, errou o trilho e, por pouco, não teve a carreta carregada pelas fortes correntezas das águas do Rio Arraia.
Alguns caminhoneiros tentaram puxar a carreta, mas o eixo da carreta enganchada quebrou. Esse fato fez com que a operação de retirada, só ficasse possível com ajuda de um guincho.
No domingo (27/11), pela manhã, a fila de caminhões e carros pequenos já chegava a mais ou menos dois quilômetros. Por causa disso, o SETRAN autorizou a liberação da ponte principal, mesmo sem está com a reforma concluída.
O Governo do Estado, por meio do SETRAN, começou a obra de ampliação e recuperação da antiga ponte no início do verão, mas logo em seguida, retirou os operários do local. Todos que passavam pela ponte improvisada já previam a sua inundação, uma vez que ela foi construída muito abaixo do nível da água que o rio recebe no inverno. Mas a obra só foi retomada depois do início do inverno, desde então toda vez que as chuvas aumentam a ponte é submersa e filas de caminhões se formam, isolando o Sul do Pará.
Santo Serafim

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

começou a temporada de lagoas em Redenção

Lagoa da Praça do Mogno
Foto: J. Rodrigues

Lagoa da Av. Brasil - acesso ao Hospital Regional
Foto: J. Rodrigues

No dia 15/11, o Reporte fotográfico do “O Povolê” registrou as primeiras lagoas criadas em Redenção, pelas chuvas que caíram nessas últimas duas semanas.
Uma em frente à Praça do Mogno e a outra, na baixada da Avenida Brasil, que dá acesso a AABB e ao Hospital Regional. Isso é só uma amostra de várias outras espalhadas pela cidade.
No caso da lagoa da Praça do Mogno, pode-se considerar como sendo um fato natural, mas não é, ao contrário, é fruto da falta de galerias e redes de manilhas para o escoamento da água da chuva. Quando se pavimenta, sabendo que o inverno é rigoroso, deve se pensar como fazer para a água não ficar empossada enfeando a cidade.
Já a lagoa da baixada da Brasil, bom ali falta tudo.
Apesar das pessoas, em Redenção, estarem tão acostumadas com os surgimentos das lagoas todos os invernos, não custa lembrar que água acumulada pode trazer doenças e que é obrigação do poder público zelar pela saúde e pelo urbanismo da cidade. Afinal, quem vive feliz em lagoa é sapo.
Manoel Serafim 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O adverso no verso


Vi a vitória da mentira sobre a verdade.
A sensatez dominada pela insanidade.
O individual superando a coletividade.
O bem vencido pela maldade.

Recordei-me de camões e o desconcerto do mundo.
O Barrabás herói e o Cristo moribundo.
Do bicho parado que engole o vira mundo.
Do ouro valendo menos que chumbo.

Mas, a caminha é árdua e ativa.
A derrota se abre em expectativa.
A dor é transformada em prospectiva.

O que parece o fim é uma etapa da vida.
É redirecionar a força da ilusão perdida.
É fixar o olhar em outro estímulo pra vida.
Santo Serafim (zagaia)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

USUÁRIOS ESTÃO INSATISFEITOS COM O DETRAN

Tirar a Carteira de Habilitação em nossa região, é, há muito tempo, uma tarefa extremamente penosa e cara. Dos 15 municípios que compõem o Sul do Pará, em apenas 7 existem escritório do Detran, os Ciretrans. Estas unidades municipais tem poderes limitados o que impede os usuários de resolverem todos os problemas em seu próprio município. Nos Ciretrans podem ser solicitados serviços relacionados a veículos, e também podem ser montados os processos de Habilitação, os exames teóricos e práticos podem ser feitos em Conceição do Araguaia e Redenção, e os exames médicos, psicotécnicos somente em Redenção que é a sede do órgão na região.


Agência Regional do Detran - Redenção/Pa
A realidade é a seguinte, dos 15 municípios do sul, 8 não possuem cobetura dos serviços do Detran, e dos 7 que possuem, 5 não prestam todos os serviços, o que significa que somente 1 tem condições de atender plenamente aos usuários. A consequência disso é a alta concentração de pessoas na unidade de atendimento de Redenção, pois elas vem em busca dos serviços que não são prestados em seus municípios. Resultado, pessoas que chegam no dia anterior ou na madrugada e dormem na fila para conseguirem pegar a senha e garantir o atendimento, pois o número de senhas é limitado, correndo-se o risco, inclusive, de não ser atendido no mesmo dia e ter que voltar depois.
Do ponto de vista do usuário isso é um escândalo, pois no Detran todos so serviços tem preço, ou seja, nada é feito pelo órgão sem antes o cidadão pagar o boleto. Como um serviço pago o cliente deveria ser melhor atendido, mas o que se vê é o contrário, apesar do serviço ser público, pago e caro o cidadão é que tem que se enquadrar às exigências do órgão. Não bastassem as taxas, soma-se a isso o gasto que as pessoas fazem para se deslocar dos outros 14 municípios para terem acesso aos serviços que só podem ser feitos em Redenção.
No que se refere a administração do órgão, tivemos informação que o ex-diretor havia solicitado que Bancas Itinerantes fossem aos municípios, para que os exames pudessem ser feitos nas localidades, mas para isso acontecer precisaria de vontade política do comando do órgão em Belém.
Hoje temos a vantagem dos documentos serem expedidos em Redenção, o que deu agilidade ao acesso aquilo que antes poderíamos esperar por até um mês, mas o que precisamos mesmo é que o Detran amplie sua prestação de serviços aos demais municípios, e modernize sua gestão como por exemplo no Rio de Janeiro, Goiás e Tocantins onde várias clínicas são credenciadas pelo órgão, permitindo ao usuário escolher o local e o horário em que vai fazer os exames na própria cidade onde mora, sem ter que perder dia de trabalho, e nem gastar dinheiro com trasnporte, alimentação e hospedagem em outros municípios apenas para fazer um exame como é o caso do Pará.